Para começar, as luzes das estrelas, mesmo viajando a aproximadamente 300 mil km por segundo, levaram de poucos a bilhões de anos para chegar até aqui. Isto significa que o que se vê hoje no céu aconteceu em um passado remoto. Basta olhar para cima para vislumbrar a história do nosso universo a olho nu.
Nesses 13 bilhões de anos, estrelas como estas que vemos no céu vêm transformando elementos simples em outros mais complexos – como oxigênio, carbono e nitrogênio. Como afirma Neil Degrasse, depois de morrerem, elas os espalham pelo espaço, dando origem a nuvens de gás que condensam, colapsam, criando uma nova geração de sistemas solares com planetas que contêm ingredientes fundamentais à vida. Não foi diferente com os átomos que compõem a Terra e o que há nela. Seu corpo e até mesmo essa tela de computador na qual você lê este post são feitos de poeira estelar.
Infelizmente, neste pequeno planeta rochoso que orbita uma estrela de um tipo relativamente comum, muitos estão distraídos demais para reparar em tais fatos. Tão distraídos, sequer param para pensar que estamos viajando a 220 km por segundo juntamente com o restante do Sistema Solar ao redor do centro da Via Láctea.
Mal começamos essa jornada, mal pisamos na Lua e ainda há muito por conhecer nesse universo visível com 46 bilhões de anos-luz de extensão. Só para se ter uma ideia, estimativas recentes calculam que existam aproximadamente 300 sextilhões de estrelas. E isso não é nada. Ou melhor: quase nada. Juntamente com toda a matéria comum, elas representam apenas 4% de tudo o que existe. O restante é composto de 23% de matéria escura e 73% de energia escura, cujas naturezas ainda permanecem um mistério. Com tantas coisas intrigantes, é difícil não se interessar ao menos um pouco por astronomia.
Se você ainda prefere sentar na frente da televisão a olhar para o céu e descobrir um pouco mais sobre esse universo desconhecido, tudo bem. Só lembre-se que é impossível ficar à parte disso tudo. Afinal, até mesmo quando você procura por um filme ou um seriado na sua boa e velha TV, vê na estática de canais não sintonizados a radiação do Big Bang, que teve origem 13.7 bilhões de anos atrás.
Se, por outro lado, você se interessa por astronomia amadora e não sabe por onde começar, prepare-se para acompanhar a nossa série de posts sobre o assunto.
Fonte: Área 42
Parabéns, o Blog está muito bacana!
ResponderExcluirNão deixe de atualizá-lo sempre blogueiro!
Abraço!
Marcelo
Valeu pela força Marcelo!
ResponderExcluirAbraço...